quinta-feira, 31 de julho de 2008

Semi-deuses e semi-loucos

Pois claro! Sou uma fusão de acções em colapso à espera que as chamas do holocausto me venham refrescar as ideias. Talvez nisso seja mais idealista, logo menos mecânico, que todos os crânios que acreditam que, por estarem colados pela gravidade a esta esfera gigante, estão colados à realidade. Sou feito de pseudo-invenções, tal e qual um louco em fase de confronto físico com os seus amigos imaginários. De qualquer forma, todos nós temos relações amigáveis dessas... se virmos bem eu não usei o termo pessoas imaginárias. Todos nós já tivemos relações sociais com certos indíviduos, imaginando amizade, amor, dedicação em na alma deles perante o nosso ser quando na verdade esta realidade se veio a revelar apenas imaginária. Eu prefiro dedicar-me aos amigos que não preciso de imaginar como tal. Como tudo o que é real este deixa um rasto factual que dificilmente se contraria. Estes não desaparecem com o passar do tempo. Já não precisa de haver um fechar de portas... mas isto não interessa a meros mortais como todos nós somos! Pensar demais no propósito da vida faz com que o verdadeiro propósito - viver - seja esquecido!
Devem estar a pensar "que raio quer ele dizer com este texto?". Na verdade não procuro dizer nem definir nada. Apenas pintar um quadro público com palavras chega-me para satisfazer o meu ego e a minha presunção excessiva. A publicidade à minha doença mental é o primeiro passo para chegar a deus... o problema é que os outros vão ficar por dar. Vou morrer mortal... mas a efemeridade é sempre mais eterna que a eternidade...
Bem depois destes esquissos psicológicos não há nada a dizer que os mortais tenham tempo de perceber... é o problema que eu e certos amigos meus temos... somos imortais com corpo demasiadamente humano.
Por isso a estes semideuses que me acompanham... fazer e mudar mundos é uma arte que vocês compreendem.
Abraço.

Paulo Ramos
31.07.08