terça-feira, 29 de julho de 2008

Nos nós que ninguém fez
Confundem-se os cantos desta casa
E cansado como qualquer trabalhador
Trato de tudo o que me tortura o tempo
Nestas trincheiras que tanto travam
Todo o trabalho que tive para te ter....

Trago o teu toque no tecto do meu olhar
E observo as órbitas que ofusquei no teu ósculo
E de dádivas foi feito o meu dia
Dentro de todos os meus dons e melancolias...

Há sempre algo a amar...

Paulo Ramos 29.07.08