sábado, 6 de dezembro de 2008

Ouroboros

Hoje serei o teu alquimista, meu eterno ouroboros! Serás feito de todas as magias que o mundo pode pronunciar e eu verei em ti o fim da minha vida e o renascer desta mesma neste exacto momento!
Meu eterno retorno, porque tens sempre que acabar? És a minha perpétua estagnação num estado mental fechado numa eterna evolução de actos! Tu passas e voltas, mas a volta não sendo a mesma já também tu não estarás a ser a mesma! Serás sempre quem nunca chegaste a parar para ser!

Ao meu eterno ouroboros... o amor! Ensinaste-me que a vida é feita de imensas eternidades até morrermos!

Paulo Ramos
06.12.08