terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ao Amor e Ao Seu Fim!

"Now they're going to bed
And my stomach is sick
And it's all in my head
But she's touching his-chest
Now, he takes off her dress
Now, letting me go"

Só desejo que as paredes que me rodeiam esmaguem o meu pensamento! Parte-te alma, parte-te... antes que eu sinta o meu medo real, antes que o real seja real demais!
- Podes foder-te, meu caro, mais as tuas utopias de merda! São elas que te afundam! São elas que fazem de ti o fraco que és! Alimenta-as e vais alimentar a tua perdição!
Como pode ela dizer que o coração é meu se o corpo já passou pelo universo comigo aqui parado? Parte-me a alma maldito Deus! Mais vale não existires para todo este lixo que vive na minha mente ser atirado para o esquecimento comigo e com todos os meus antigos sonhos! Nunca desejei tanto esse pequeno esconderijo como hoje... esquecimento... esquecimento!
Quem mandou a humanidade misturar sexo com sentimentos? Quem nos obriga a ser tão parvos? Alguém pode responder-me?! Sou o imbecil do momento, condecorado com uma lucidez grande demais para a minha posição! Matem-me...
Como pode uma única mulher destruir o meu universo assim? É só uma mulher... foi só um amor... é apenas e só a maior dor que trago dentro de mim e a minha maior fraqueza... ela era o meu futuro...
- Não te quero amar mais... não quero...
Brindemos! Ao amor e ao seu fim!

Paulo Ramos
24-12-08