terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Coração Acelerado

Abram-se os panos... a vida vai começar!

Vivo com constante medo de me evaporar
Por entre os dias que já não sei contar
Vejo-me a colidir com uma tendência humana
De uma efemeridade que se torna ausência...

Castelos de areia... a espuma do mar colidiu contra eles e levou tudo o que deles os tornava únicos, próprios e originais. Fez deles uma recordação de algo que se reparava. Agora são apenas areia num turbilhão de emoções, levados pelo tempo e pelo caos, para descansar em praias, à espera que um dia voltem a fazer parte de uma brincadeira de criança para se juntarem com sentido. Nós somos grãos de areia e se o mar é o destino, não tenhas medo de te juntares ao mundo para ser um castelo. Podes pensar que não és tu, que perdes a individualidade, mas é aí que te tornas diferente, com um propósito, com uma vida. É no momento em que te juntas a alguém que fazes com que não sejas mais uma pessoa, porque tu olhaste para essa pessoa também como não sendo apenas mais um grão de areia, um número, no meio de uma imensidão de esquecimento.

Se o mar um dia te separar de mim... teremos uma história para contar!
Até lá vive o mundo que somos mesmo sendo duas partículas cheias de tempo.

Paulo Nogueira Ramos
19/01/10

http://www.youtube.com/watch?v=t6wrEPodMI0